Estivarão presentes representantes de diversas unidades religiosas, Ongs, Departamento de Saúde, Departamento de Ação Social, DEMATUC, CRT - São Paulo, GVTR Religião Afro e Saúde. A Coordenadora Técnica do AMI - Delourdes Bárbara Santos fez a abertura do evento: Eu gostaria de agradecer a todos que estão aqui estas tarde, estarão esta tarde três representantes que irão apresentar a nossa proposta de trabalho. Representando o Sr. Prefeito Municipal de Taubaté temos o “Pai Alessandro, Sr. Márcio está representando o Diretor do Departamento de Saúde a SrªSandra Vischez - Técnica da área de prevenção, representando o Programa DST/ AIDS do Estado de São Paulo, estará explanando sobre o GT Religiões e AIDS do Estado São Paulo, o qual faz parte do Programa de Prevenção do Estado de São Paulo. A Psicóloga Sandra Vischez - Qual e a missão do programa. O Programa existe há 25 anos, já existia antes do programa nacional, Em virtude do grande numero de casos que começaram a surgir na região de São Paulo. O nosso foco e prestar atenção integral saúde da população aos portadores de DST/AIDS. Ate porque se percebeu que se não cuidarmos de outras doenças elas são a porta de entrada para a própria AIDS. Então hoje nos cuidamos tanto da AIDS como das outras doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a sífilis. Nosso grupo tem por objetivo de aplicar e difundir tecnologia, conhecimento, políticas publicas. Isso e um pouco do que nos fazemos quando organizamos um grupo de trabalho, dessa forma que criamos e construímos idéias ou estratégias de trabalho para somar políticas publicas, então, esse encontro de hoje e muito importe porque é o inicio de um trabalho em conjunto as diversa religiões com o enfoque em saúde pública, uma parceria entre o município, o estado laico e a comunidade religiosa. - Forma de trabalho do programa. O programa trabalha na área de prevenção, assistência, vigilância epidemiológica, gestão em pesquisa, em fim. Uma das diretrizes do sistema único de saúde e justamente a descentralização dos serviços, tudo que acontece aqui no estado, a gestão da área de saúde agora cabe aos municípios, existe o programa nacional, estadual e os programas municipais, onde a Delourdes e a coordenadora Técnica do Ambulatório Municipal de Infectologia, esse programa é desenvolvido em todos os municípios de São Paulo, ela e uma diretriz básica, cada município desenvolve uma”. estratégia própria, de forma ética e solidária, de acordo com os princípios do SUS. O programa Estadual de DST/AIDS nasceu realmente em 1983 junto com os primeiros casos de AIDS identificados no Brasil, esse primeiro caso foram identificados em alguns grupos específicos, ou seja, conhecidos como grupos de risco. Os primeiros casos aconteceram entre os homossexuais, profissionais do sexo e os usuários de drogas injetáveis, isso no inicio da epidemia, nos estamos falando de grupos que já eram estigmatizados antes do inicio da epidemia, quando se fala de AIDS se fala principalmente de preconceito. Um dos maiores problemas que enfrentamos em nosso trabalho e a questão do estigma e do preconceito. Essa e uma questão que deve ser debatida dentro das comunidades religiosas. Atualmente o perfil da doença mudou drasticamente, agora, as pessoas infectadas são mulheres heterossexuais casadas ou vivendo com um mesmo parceiro. Atualmente, a AIDS deixou os centros urbanos, em qualquer cidade, existem portadores do vírus, aqueles que foram notificados às autoridades. Nos, temos que garantir políticas publica para as pessoas que convivem com HIV/AIDS. Para auxiliar os membros da minha comunidade, era necessário fazer uma fusão entre o que a ciência tem a oferecer em tremo de conhecimento e a voz profética, contida nas comunidades religiosas, porque e entre os lideres dessas comunidades, sejam elas de qualquer denominação e que os soropositivos encontram conforto e conselhos. Por isso, através da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, cria o GT Religiões. Chegamos a essa conclusão depois de constatar que, o agente de saúde tem possivelmente uma religião, e como ele pode tratar de uma paciente de outra religião a perguntas que devemos fazer e nos queremos que esse tratamento desigual aos doentes de AIDS continue que as comunidades devem tapar o sol com a peneira com relação à utilização da camisinha. Eu e outras pessoas que trabalham na área de saúde desejamos mudar isso. -Pai Celso de Oxaguian representante do GT religião Afro.
Venho à cidade de Taubaté, pela segunda vez motivado pela discussão a respeito de saúde e espiritualidade, antes nós vínhamos trabalhando com a temática AIDS, e no decorrer do caminho, aprendemos outros métodos e outras questões, eu venho do GVTR, que valoriza o trabalho em rede na área da Saúde, que é uma ONG fundada por religiosos de matriz africana para promover o dialogo inter-religioso no universo da AIDS por conta de varias questões, a proposta original era trabalhar com as varias religiões, tradições e filosofias, porque, primeiramente a pauta que nós estávamos nos dedicando era o combate intolerância religiosa. Um grupo de religiosos teve a idéia de trabalhar as questões ético raciais, porque não havia como discutir religiões afro-brasileiras sem olhar para a questão do negro no Brasil. E esse trabalho gerou vários momentos de debate e impacto, principalmente de aprendizados, mas também de rompimentos, porque a nossa idéia era romper com o sistema, de que tudo aquilo que estava sendo feito era muito bom, só que não estava gerando os resultados esperados. Fazendo outro caminho, nos começamos a procurar informações a respeito de infectologia e educação preventiva, porque não tinha noções de como trabalhar diretamente com os portadores do vírus de HIV/AIDS. Dessa forma começaram a nossa jornada para compreender o que era essa doença e como ela contaminava a população, primeiramente pessoas negras e pobres. Dessa forma, tateando no escuro e procurando a ajuda daqueles de fora do nosso circulo de relacionamento, nesse caso os pesquisadores e agentes de saúde, começamos o nosso trabalho de conscientização. E agora, o que desejamos e chamar a todos, independente de religião e gênero, para que juntos possamos combater esse inimigo comum que e a HIV/AIDS.
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