A Casa Mulher e Vida é uma entidade sem fins lucrativos, que tem por missão acolher e atender pessoas portadoras do vírus HIV/AIDS de Taubaté e região.
terça-feira, 27 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Novo BLOG do PET 2010 – Manhã
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Novos parceiros para a Casa Mulher e Vida
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sexta-feira, 9 de julho de 2010
::.. Jornal da Cidade de Pindamonhangaba. Taubaté e Região ..::
Casa Mulher e Vida, importante trabalho assistencial em Taubaté
Data: 08/07/2010
Há cinco anos a Casa Mulher....
Mayra Salles
Taubaté
Há cinco anos a Casa Mulher e Vida realiza um trabalho assistencial em Taubaté, atendendo mulheres portadoras do vírus HIV e AIDS. Vera Datola Iqueda está à frente do projeto desde sua criação e conta em entrevista ao Jornal da Cidade um pouco mais sobre o trabalho realizado na entidade.
JC - Qual o perfil das mulheres assistidas?
VD - Mulheres portadoras de HIV, acima de 18 anos, com pouca escolaridade e em situação vulnerável. Muitas são usuárias de drogas, muitas pegaram AIDS de seus maridos. Nós temos cadastradas na hoje cerca de103 mulheres.
JC - Qual a importância do trabalho desenvolvido pela Casa?
VD – Hoje existem poucas casas de apoio. Então o Ministério da Saúde dá muito valor às casas de apoio, é de suma importância para Taubaté e para as mulheres. Porque geralmente quando essas pessoas estão integradas as casas de apoio elas não estão nas ruas. A mulher pode vir aqui tomar banho, descansar, tem assistência psicológica, tem atendimento jurídico, social.
JC - Qual o trabalho realizado pela Casa Mulher e Vida?
VD – Nossa missão é acolher e atender mulheres portadoras do vírus HIV e AIDS de Taubaté e região. Aqui nós damos todo apoio, temos refeitório onde servimos uma media de 15 refeições por dia. Nós temos aqui máquinas de lavar, porque muitas são moradoras de rua. Então nós incentivamos para que elas se cuidem, lavem suas roupas.
JC – Quem compõe a equipe da Casa Mulher e Vida?
VD – Todas as pessoas que trabalham aqui são voluntárias. Eu tenho uma parceria com o JECRIN (Juizado Criminal Especial) e eu recebo aqueles que teriam que cumprir pena por pequenos delitos são encaminhados para Casa. Se a pessoa tem que pagar dez cestas básicas, esses mantimentos vão vir para Casa Mulher e Vida.Tem algumas entidades que tem medo de receber esse prestador de serviço, mas é falta de conhecimento. Eu tenho hoje 12 prestadores de serviço não me arrependo nenhum dia de ter recebido essas pessoas. Quando eles chegam aqui eu peço para que eles esqueçam que estão cumprindo pena. Eu vou capacitar essas pessoas para que eles sejam acolhidos.
JC – O atendimento é exclusivo as mulheres?
VD - Nós não atendemos crianças, mas as mães que chegam com seus filhos dispõem de um espaço pequeno para deixar as crianças sob supervisão de uma voluntária, enquanto as mães estão descansando, porque no início quando se começa a tomar o coquetel ele dá reações muito fortes.
JC - Como as pessoas podem fazer para ajudar a Casa Mulher e Vida?
VD - Aqui nós aceitamos de tudo. Se você tiver um chinelo que não usa mais, um xampu que não gostou tudo isso nós recebemos. Nós recebemos desde máquina de lavar roupa até botijões de gás, cadeiras.
JC – O que te motiva a realizar esse trabalho?
VD - Eu trabalhei no SOS Mulher, fui uma das fundadoras e fiquei sete anos lá. Nesse projeto eu tive contato com uma amiga minha de jardim de infância que infelizmente é portadora do HIV e isso me tocou muito. São poucas pessoas que se propõe a fazer um trabalho assim e enquanto tem uma que te põe para cima, tem meia dúzia que te põe para baixo. Principalmente porque quando se fala em mulheres portadoras de HIV as pessoas imaginam pessoas doentes, que estão morrendo. A sociedade vê com os olhos do preconceito.
JC – Tem alguma frase ou personalidade que te inspire?
VD - Não sou católica, sou espiritualista, devota de Santa Rita pela história dela. Mas tem uma frase de Madre Teresa de Calcutá que eu gosto muito, que diz que todo ato de amor, pelo menor que seja, é um ato pela paz. E é muito bom saber que quando essas mulheres chegam à Casa Mulher e Vida elas encontram paz.
Fonte. http://www.jornaldacidadepinda.com.br/noticiasbusca.php?id=9539
Data: 08/07/2010
Há cinco anos a Casa Mulher....
Mayra Salles
Taubaté
Há cinco anos a Casa Mulher e Vida realiza um trabalho assistencial em Taubaté, atendendo mulheres portadoras do vírus HIV e AIDS. Vera Datola Iqueda está à frente do projeto desde sua criação e conta em entrevista ao Jornal da Cidade um pouco mais sobre o trabalho realizado na entidade.
JC - Qual o perfil das mulheres assistidas?
VD - Mulheres portadoras de HIV, acima de 18 anos, com pouca escolaridade e em situação vulnerável. Muitas são usuárias de drogas, muitas pegaram AIDS de seus maridos. Nós temos cadastradas na hoje cerca de103 mulheres.
JC - Qual a importância do trabalho desenvolvido pela Casa?
VD – Hoje existem poucas casas de apoio. Então o Ministério da Saúde dá muito valor às casas de apoio, é de suma importância para Taubaté e para as mulheres. Porque geralmente quando essas pessoas estão integradas as casas de apoio elas não estão nas ruas. A mulher pode vir aqui tomar banho, descansar, tem assistência psicológica, tem atendimento jurídico, social.
JC - Qual o trabalho realizado pela Casa Mulher e Vida?
VD – Nossa missão é acolher e atender mulheres portadoras do vírus HIV e AIDS de Taubaté e região. Aqui nós damos todo apoio, temos refeitório onde servimos uma media de 15 refeições por dia. Nós temos aqui máquinas de lavar, porque muitas são moradoras de rua. Então nós incentivamos para que elas se cuidem, lavem suas roupas.
JC – Quem compõe a equipe da Casa Mulher e Vida?
VD – Todas as pessoas que trabalham aqui são voluntárias. Eu tenho uma parceria com o JECRIN (Juizado Criminal Especial) e eu recebo aqueles que teriam que cumprir pena por pequenos delitos são encaminhados para Casa. Se a pessoa tem que pagar dez cestas básicas, esses mantimentos vão vir para Casa Mulher e Vida.Tem algumas entidades que tem medo de receber esse prestador de serviço, mas é falta de conhecimento. Eu tenho hoje 12 prestadores de serviço não me arrependo nenhum dia de ter recebido essas pessoas. Quando eles chegam aqui eu peço para que eles esqueçam que estão cumprindo pena. Eu vou capacitar essas pessoas para que eles sejam acolhidos.
JC – O atendimento é exclusivo as mulheres?
VD - Nós não atendemos crianças, mas as mães que chegam com seus filhos dispõem de um espaço pequeno para deixar as crianças sob supervisão de uma voluntária, enquanto as mães estão descansando, porque no início quando se começa a tomar o coquetel ele dá reações muito fortes.
JC - Como as pessoas podem fazer para ajudar a Casa Mulher e Vida?
VD - Aqui nós aceitamos de tudo. Se você tiver um chinelo que não usa mais, um xampu que não gostou tudo isso nós recebemos. Nós recebemos desde máquina de lavar roupa até botijões de gás, cadeiras.
JC – O que te motiva a realizar esse trabalho?
VD - Eu trabalhei no SOS Mulher, fui uma das fundadoras e fiquei sete anos lá. Nesse projeto eu tive contato com uma amiga minha de jardim de infância que infelizmente é portadora do HIV e isso me tocou muito. São poucas pessoas que se propõe a fazer um trabalho assim e enquanto tem uma que te põe para cima, tem meia dúzia que te põe para baixo. Principalmente porque quando se fala em mulheres portadoras de HIV as pessoas imaginam pessoas doentes, que estão morrendo. A sociedade vê com os olhos do preconceito.
JC – Tem alguma frase ou personalidade que te inspire?
VD - Não sou católica, sou espiritualista, devota de Santa Rita pela história dela. Mas tem uma frase de Madre Teresa de Calcutá que eu gosto muito, que diz que todo ato de amor, pelo menor que seja, é um ato pela paz. E é muito bom saber que quando essas mulheres chegam à Casa Mulher e Vida elas encontram paz.
Fonte. http://www.jornaldacidadepinda.com.br/noticiasbusca.php?id=9539
segunda-feira, 5 de julho de 2010
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